domingo, 1 de março de 2009

Poeminha Contra A Reclusão Para Os Dias Muito Ruins.

Eu peso em carga grande e densa

O peso que sustento; hora explosão, hora silêncio;

Pulsa amiúde sob meu cerne fatigado

Ansiando impaciente qualquer parva forma

Pretexto que dou-lhe apenas para vê-lo livrado.

 

Preso, pois, meu peso jaz como angústia sepulcral

Este meu pesar; hora apatia, hora desespero;

Vela um sonâmbulo triste e inerme

Incapaz de atirar-se nos sonhos que o rodeiam

Patético frustrado que nem peleja e, já por isso, perde.

 

Então, eu, que ambiciono e insisto

Empunho isto, digamos: vida; hora feliz, hora apenas poesia;

Para dizer-lhes, com sorrisos e lágrimas que me ratificam,

Sejam para fora: renunciem às insignificâncias que inibem alegrias

Posto a felicidade estar além de nós; visto não cabermos diante tamanha vida.


De depressivo à feliz da vida em três estrofes. (:

9 comentários:

Jessica Mota disse...

Angústia tá sem acento por licença poética, esquecimento ou a nova norma?

Nem prestei atenção, fiquei pensando nisso o resto todo do poema. :S

TIAGO JULIO MARTINS disse...

Valeu pelo toque e pela grande atenção. :)

Byers disse...

:)

cara, to passando no seu blog a recomendação do Ziggy.

Estou fazendo um projeto, que é uma revista eletronica, mistura textos de varios autores e ilustrações feitas por mim.

Ficaria muito grato se pudesse participar comigo dessa empreitada e modo de divulgação de nossos trabalhos.

:) passa la no ww.rubensmedeyros.blogspot.com

e procura por "Susnhine"

ate!

Byers disse...

Que bom que aceitou! fico maior contente de feliz.rs


:) sinta-se a vonts para mandar um texto seu em especial ou pedir para que eu pegue um texto do seu blog, para publicar na Sunshine.

Como vc tem dois blogs! fica a seu criterio se quer divulgar os dois ou apenas um deles.

:) favor me contactar rs.

Renato Ziggy disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Renato Ziggy disse...

Nobre Tiago,
Esses teus versos me lembraram muito o Pesar de Alma. De lá extraio tudo aquilo que peso na balança, que me move, que me incomoda, faz cócegas, causa o pranto ou qualquer coisa que me leve a escrever, pois uma coisa que detesto é deixar palavras entaladas na garganta.
Acho boa essa coisa que as pessoas chamam de "botar pra fora", já que de alguma forma isso nos torna mais leves - ou menos pesados. Pra mim é super válido que o poeta se utilize das circunstâncias (não importa quais), fazendo delas matéria prima para trazer à tona a poesia.
O grande bacana da arte é isso: a rede infinita das possibilidades de criação.
Abraços,
Ziggy

Byers disse...

:) seu texto é muito bom cara.

Mas relmente é grande!

Se tiver algo menor...

Mas pode deixar que eu guardei, pq quero mais para frente deixar a revista maior e incluir ilustrações "quadro" "quadro" rs.

:)

Anônimo disse...

foi da tristeza ao entusiasmo em poucas linhas.
gostei da transição.
delicada, não repentina.

(:

Identidades Fragmentadas disse...

Te indiquei para receber um prêmio. Confira lá em meu blog a postagem.