Ahn, sei que quem entra por aqui não espera ler isso... Mas nesses dias eu só tô conseguindo pensar e dar meu tempo à música. Acho que tenho outra paixão, afinal.
Tô com um monte de idéias na cabeça, o problema é que, diferente da escrita, essas eu não posso por pra fora sozinho.
O próximo post será um texto bem bonitinho, prometo.
Enfim, falem mal.
Eu quero ver o céu desabar
Sobre as nossas cabeças entupidas
E quando desistirmos da salvação
Veremos os segredos escondidos
Confinados pelo medo do tempo
Eu quero ver o oceano lavar
Nossa imundice tão humana
O estrago de ambições idiotas
Para dançarmos finalmente livres
Em cima do mundo revogando
Eu quero ver o vento varrer
Cada dejeto inorgânico
Nós sorriremos realizados
Vendo o que levantamos
Ser destruído e nunca mais desejado
Eu quero ver a terra se abrir
Sob os nossos pés descalços
Perdoaremos nossos pecados
Talvez nós demos as mãos
Para cairmos todos juntos extasiados
Eu quero ver nos olharmos em prantos
E nós nos benzeremos com lágrimas
Chorando pelo que fomos.
12 comentários:
Gostei, realmente.
A composição pelo versejar é sonora e leve. E tem um enredo focado, o que costuma ser ponto muito positivo.
Muito bom!
Vá adiante com seus projetos!
Beijocas
www.lizziepohlmann.com
Palavras fortes, gosto disso.
Muito bom.
"Eu gosto é do estrago", já ouviu isso?
Acho que não existe nada melhor do que colocar nosso mundo abaixo, aquele nosso mundo construído em cima de tijolos ocos. Que venha o céu, o oceano, o vento e a terra pra destruir tudo aquilo que já perdeu o sentido.
E depois da tempestade, a calmaria... "Que possamos nos perder para nos encontrar"...
Lindo o texto!
A questão toda, é que tu és um filho duma mãe, querido :)
É tão bom receber o carinho de um público tão fiel. (:
Ahahahaha! (depois dessa: não pude evitar, hein?!)
be-lo.
seus textos são quase agressivos e doces ;x
se eu fosse manteiguinha, ia ficar emocionada -q
muito bom :)
adoro textos como o seu abracos
hahah.
Vírgulas, vírgulas!
"Eu quero ver o oceano lavar
Nossa imundice tão humana
O estrago de ambições idiotas
Para dançarmos finalmente livres
Em cima do mundo revogando"
Eu também, eu também.
O mundo sendo foda.
Naquele: sempre foi-é-será.
E só.
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